quinta-feira, 2 de agosto de 2012

da consistência

Geléia Geral... É legal?

Sem pensar muito, usei esse termo lá no blog 'oficial' para a categoria dos itens misturados, para agrupar um tudo-junto. Depois, fiquei com meus botões pensando se, em se tratando em de um projeto historiográfico, a coisa não poderia ficar meio confusa... E pensei uns dois dias seguidos nisso. Então... "Ah, vou trocar aquele nome, pronto." Mas nenhum outro me parecia tão gostoso e, até mesmo, apropriado. Me cabendo aqui a graciosa opção de explicar!

Primeiro, independentemente de significados outros, é sonoro e agradável. Além de gostar de metáforas, também aprecio bastante as aliterações. Fora isso, os termos são mesmo vivos. Falar "geléia geral" serve sim para remeter à uma mistura de coisas de qualquer jeito. Antes até da referência histórica e musical que marca o termo. Por isso foi adequado naquele contexto. Porque falava da mistura e da firmeza. A geléia é consistente e o termo também. E, de todo jeito, se formos à força tropicalista da coisa, continuamos bem. Assim, numa comparação (ligeiramente soberba) vamos lembrar que os tropicalistas ganharam o termo a partir de uma canção, um manifesto, do Gil com o Torquato Neto, inspirados na expressão do Pignatari, exatamente "geléia geral".  música, cinema, teatro, literalura. reviveram o modernismo antropofágico - que, inclusive, reverenciava o Piolin! - valorizaram a cultura popular e agiram, ativamente, pela renovação da arte brasileira naquele momento. Pois bem, o circo também é 'multi-artístico'. Como escreveu Ermínia Silva... são "múltiplas linguagens da teatralidade circense". E, no nosso caso, estamos falando também de uma renovação. Então. Geléia Consistente. Pronto, gostei.

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